A diminuição da renda deixou a vida mais dura para muitos brasileiros que moram de aluguel, mas a situação poderia piorar se não fosse o diálogo.
A pandemia atingiu em cheio o mercado de imóveis e fez com que muitos inquilinos ficassem sem recursos. O comunicólogo Rodrigo de Aquino contou com a boa vontade do proprietário do imóvel onde mora há seis anos em São Paulo.
“A gente fez uma renegociação por três meses. Então, vai até agora o final do mês, de 50% de abatimento do meu aluguel. E eu volto a falar com ele no final de julho para ver como vai ser o resto do ano”, explica.
A Adriana Santana, que mora em Salvador e é produtora cultural conta que o acordo com a proprietária para reduzir 30% do valor do aluguel foi importante também para que ela pudesse se cuidar durante o isolamento.
“Hoje, eu estou em casa, eu estou fazendo, por exemplo, todas as compras online e isso gera um custo mais alto. Nesse momento, ela foi solidária mais uma vez. Mesmo ela também sendo autônoma, entendeu que eu precisava desse apoio”, disse.
No Rio de Janeiro, segundo dados do Secovi Rio, um quarto dos inquilinos está com o aluguel atrasado por causa da crise. E 25% dos imóveis residenciais tiveram o contrato renegociado. “Os proprietários estão tendo esse bom senso e estão tendo essa articulação, analisando caso a caso, levando em consideração a realidade financeira daquele inquilino, de renda familiar daquele imóvel”, destaca Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato.
Veja na íntegra a matéria veiculada no Jornal Nacional.