Sempre atento às necessidades do mercado imobiliário, o Secovi Rio solicitou a inclusão das administradoras de imóveis no rol de serviços essenciais da cidade e do estado do Rio de Janeiro, por intermédio da Fecomércio-RJ.
Tais serviços são classificados levando em conta a não interrupção de atividades fundamentais para a sociedade, bem como o fornecimento de insumos e materiais necessários à sobrevivência, saúde, abastecimento e segurança da população. De acordo com o presidente do Secovi Rio, Pedro Wähmann, as administradoras de imóveis ocupam papel essencial no assessoramento da população, especialmente neste momento em que a recomendação das autoridades sanitárias e de saúde é que todos fiquem em casa a fim de combater a propagação do novo coronavírus.
Segundo levantamento realizado pelo Centro de Pesquisa e Análise da Informação – CEPAI do Secovi Rio, estima-se que mais de 1/3 da população da cidade do Rio de Janeiro resida em condomínios. No interior, são aproximadamente 250.000 domicílios em condomínios. Em termos comparativos, o universo de pessoas é equivalente a população do Uruguai.
Os condomínios constituem um verdadeiro “porto seguro” da vida, lazer e segurança das pessoas em um ambiente de normalidade e, no momento atual, não há como negar que tais conceitos adquirem um significado e importância da maior relevância no enfrentamento da pandemia.
“Neste momento delicado, além do suporte e apoio para gestão do ambiente condominial, as administradoras assumem o papel de orientadoras e intermediadoras nas questões de vizinhança. O confinamento e o convívio excessivo começam a apresentar crises nas coletividades e questões como barulho, utilização de áreas comuns e de lazer, crianças, entregas e, até mesmo, como lidar como vizinhos positivos para a Covid-19 estão na ordem do dia”, avalia o Presidente do Secovi Rio no documento, que será enviado para análise das autoridades competentes.
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