Secovi Rio na mídia: RJ registra aumento de negociações em imóveis em 2021

Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi Rio), após apuração através do Centro de Pesquisa e Análise da Informação (Cepai), apontou um verdadeiro aumento nas negociações de imóveis residenciais na capital fluminense: a mudança é de 48,9%.

Os dados foram obtidos após uma comparação entre os anos de 2020 e 2021, considerando os meses de janeiro a outubro. Os bairros mais procurados nas buscas por negociações, de acordo com a pesquisa, foram Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá.

No centro, no entanto, a demanda por imóveis diminuiu, e o motivo apontado pelo Secovi é a maior aderência a regimes de trabalho no formato home office. Segundo o vice-presidente do sindicato, Leonardo Schneider, muitas pessoas preferiram imóveis maiores, em locais menos povoados e que proporcionam infraestrutura, principalmente nos serviços de lazer. A região da Zona Norte, por sua vez, registrou uma alta de 4,18% no valor do metro quadrado para venda.

Essa desvalorização do Centro carioca prejudicou, inclusive, o preço do metro quadrado na região. Pensando nisso, a Prefeitura do RJ propôs um projeto de revitalização do Centro, com incentivo à moradia, aprimoramento da iluminação pública e da segurança. O projeto foi batizado de “Reviver Centro” e prevê a concessão de benefícios fiscais para estimular a requalificação de imóveis na região central e a construção de novas unidades residenciais. Serão isenções para realização de retrofit, novas edificações residenciais, locação social, restauração, adaptação, completa recuperação e conclusão das obras de imóveis em péssimo estado de conservação e conclusão de obras paralisadas em estágio de estrutura.

Entre os benefícios fiscais, está a suspensão dos créditos tributários relativos ao IPTU e taxa de coleta de lixo, isenção de taxas de licenciamento de obras e isenção da cobrança de IPTU durante todo o período das obras.

No ano de 2021, foram 44,3% mais negociações em relação ao mesmo intervalo de 2020 — e esse é o maior número obtido nos últimos quatro anos. Especificamente no mês de outubro, houve queda de 10% nas vendas, em comparação com o ano passado.

Fonte: AEC Web

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