Secovi Rio na mídia: condomínios com área de lazer cada vez mais procurados para fugir do isolamento

Os condomínios e prédios ganharam vezes de clubes. Se antigamente as áreas externas concentravam apenas vagas de garagem, agora essas são apenas mais um plus desses espaços imobiliários. Piscina, sauna, academia de ginástica, churrasqueira, área goumert, parque infantil, brinquedoteca e muitos outros espaços são usados de forma coletiva pelos moradores, que afirmam ter uma economia com a utilização desses locais. Em período de coronavírus, esses ambientes ficaram fechados e a reabertura, que já foi permitida, varia de acordo com a administração dos condomínios.

Para ajudar a esclarecer essas dúvidas o Sindicato da Habitação (Secovi Rio), junto com a Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), elaborou uma cartilha com orientações para esse funcionamento. Entre as recomendações está a utilização desses espaços apenas por moradores sem ser permitido convidados. Também é preciso ter mais atenção para a higienização desses espaços. Além disso, o uso da piscina poderá ser agendado através de escalas e é necessário colocar marcadores de distanciamento no piso.

Segundo nota do Secovi Rio,  é preciso ter um cuidado especial com elevadores, como: para os que necessitem de ascensorista o uso de EPIs (máscara, protetor facial, luvas e álcool gel) é imprescindível, com a devida troca e higienização; promover a frequente limpeza e desinfecção das cabines dos elevadores de acordo com o tráfego; higienizar as botoeiras e portas dos elevadores; e manter rotina de higienização constante em teclas e portas a cada 30 minutos.

Bruno Gouvêa, representante de uma administradora condominial, explica que dentro das medidas de reabertura estabelecidas pelas autoridades, as áreas comuns voltam a funcionar gradativamente, seguindo todas as restrições e protocolos sanitários.

‘Essa reabertura acontece de acordo com o bom senso de cada síndico, seguindo o perfil de cada condomínio. O uso dessas áreas, portanto, é determinado por questões particulares de cada unidade. Mas a tendência é que estes espaços ganhem em valorização, dentro daquilo que está sendo chamado de novo normal, atraindo mais investimentos para as áreas comuns, assim como o estabelecimento seguro do uso por parte dos moradores. Foi uma revolução de conceito. Antes os prédios tinham suas estruturas físicas baseada praticamente na garagem e, atualmente, as construtoras visam mais conforto, conveniência, agregando mais valor a estes espaços’, frisou.

A estudante Viviane Ornellas, de 35 anos, virou fã desse tipo de empreendimento e acha que é uma forma de retorno palpável do valor pago para o condomínio.

‘Eu morei minha vida inteira em um apartamento no Centro de Niterói que não tinha área de lazer e um dos principais motivos que me motivaram a mudança foi ter esses espaços de lazer, par mim e meus pais. Acabamos encontrando um apartamento em São Gonçalo que nos oferece muita qualidade de vida nesse sentido. Nesse período de pandemia as áreas de lazer do condomínio ainda estão fechadas e até uma votação está sendo marcada para os moradores darem a opinião se devem abrir esses espaços ou não’, contou. ‘Mas, mesmo com a academia fechada e a piscina também fechada, temos um espaço ao ar livre para caminhada e isso pelo menos para a gente ver o sol’, completou.

Os condomínios com esses espaços também são os favoritos na hora da compra ou aluguel. O diretor executivo do Grupo Inova, Bruno Albertassi, contou que o perfil que mais está em busca desses empreendimentos são os jovens de 25 a 35 anos e em sua maioria mulheres, depois são os casais e em terceiro lugar os homens.

Fonte: A TRIBUNA

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