Divulgado o cronograma de pagamento do IPTU 2025, com desconto de 7% em cota única

A Prefeitura do Rio publicou no Diário Oficial desta sexta-feira (27/12), o cronograma de pagamento do IPTU 2025. Os contribuintes terão até o dia 7/2 para pagar a cota única ou a primeira parcela do imposto predial. Os que optarem pelo pagamento em cota única terão desconto de 7%, mesmo percentual concedido em 2024. O valor do imposto predial será corrigido pela inflação acumulada do ano, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – Especial (IPCA-E), que será divulgado pelo IBGE. O envio das guias de pagamento da cota única e da primeira cota do IPTU 2025 para as casas dos contribuintes começou a ser feito pelos Correios no dia 13/1. As guias também poderão ser emitidas de forma on-line, a partir de 21/1, tanto no site Carioca Digital, quanto no aplicativo do Carioca Digital, disponível para iOS e Android. É possível baixar e imprimir de uma só vez todas as parcelas para serem pagas mensalmente, sem a necessidade de acessar o site todos os meses. Os contribuintes também poderão solicitar a guia nos Postos de Atendimento do IPTU. Para realizar o procedimento, pela internet ou de forma presencial, é necessário informar o número da inscrição do imóvel, identificado no carnê do IPTU de anos anteriores. Para a comodidade dos cariocas, o imposto pode ser pago em débito automático. Esta modalidade de pagamento deve ser solicitada junto ao banco em que o contribuinte possui conta, com o código para débito automático que está disponível na guia do IPTU. A lista de bancos habilitados para o pagamento em débito automático está disponível no site da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento (https://fazenda.prefeitura.rio/tesouro-municipal/bancos-credenciados/). O município faz um alerta para que contribuintes fiquem atentos a golpes na internet. A Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento não envia comunicações ou boletos de pagamento aos contribuintes via Whatsapp ou SMS. O canal de atendimento da Prefeitura para esclarecimento de dúvidas é a Central 1746, e o endereço para emissão da guia e das cotas do IPTU é o Carioca Digital (carioca.rio). Calendário IPTU 2025 Cota única: Vencimento em 7/2/2025 1ª cota: Vencimento em 7/2/2025 2ª cota: Vencimento em 11/3/2025 3ª cota: Vencimento em 7/4/2025 4ª cota: Vencimento em 8/5/2025 5ª cota: Vencimento em 6/6/2025 6ª cota: Vencimento em 7/7/2025 7ª cota: Vencimento em 7/8/2025 8ª cota: Vencimento em 5/9/2025 9ª cota: Vencimento em 7/10/2025 10ª cota: Vencimento em 7/11/2025   Fonte: Prefeitura do Rio

Sesc Mesa Brasil inaugura nova sede no Rio com o objetivo de ampliar doações

Em 24 anos de existência no Rio de Janeiro, programa já arrecadou e doou cerca de 35 mil toneladas de alimentos, o suficiente para encher mais de 10 estádios do Maracanã O Sesc Mesa Brasil RJ – programa de combate à fome e ao desperdício de alimentos – inaugurou, na segunda-feira (02/12), sua nova sede no Rio de Janeiro. Deixou o espaço que ocupava dentro da unidade Sesc Madureira e ganhou um edifício exclusivo de três pavimentos no bairro vizinho de Campinho, Zona Norte da cidade. A cerimônia inaugural contou com a presença de lideranças empresariais e comunitárias, parceiros do programa e funcionários. A nova estrutura facilitará o trabalho realizado pelo programa há 24 anos: arrecadar alimentos de parceiros doadores e direcionar a entidades socioassistenciais. Nessas mais de duas décadas, foram arrecadadas mais de 35 mil toneladas de alimentos, oriundas de 800 parceiros (indústrias, supermercados, produtores rurais etc.), e doados a 1.500 entidades socioassistenciais dos 92 municípios fluminenses. Esses mantimentos complementaram mais de 174 milhões de refeições de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Estima-se que, agrupados, esses donativos encheriam mais de 10 estádios do Maracanã. “Sabemos que a fome não está apenas na falta de alimentos. Segundo a ONU, há um desperdício no mundo de cerca de 30% de itens não vendidos: frutas, verduras e legumes são desprezados, por sua aparência imperfeita, mesmo estando em condições de consumo. Aqui no Brasil, essa realidade deu origem ao projeto Mesa no Campo, que trabalha em parceria com produtores rurais. Alimentos que virariam adubo são levados a instituições socioassistenciais em todo o estado do Rio de janeiro e vão parar no prato de quem mais precisa”, exemplificou o presidente do Sesc RJ, Antonio Florencio de Queiroz Junior, citando um dos projetos conduzidos pelo Mesa Brasil. Além de arrecadar e distribuir os alimentos, o Sesc Mesa Brasil RJ capacita cozinheiras e cozinheiros das instituições apoiadas – creches e projetos de acolhimento institucional etc. – a utilizarem integralmente e de forma criativa os alimentos. Com isso, os funcionários dessas entidades são desafiados a criar receitas saborosas para os mais necessitados, combatendo a insegurança alimentar e conscientizando sobre a sustentabilidade ambiental e econômica. Também são realizadas ações de caráter lúdico, visando difundir entre as crianças esses mesmos preceitos. Além do Rio de Janeiro, o programa está presente nas demais unidades da federação, e seu trabalho é reconhecido internacionalmente por estar alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nova estrutura ampliará alcance do programa A nova sede do programa fica na Rua Cândido Benício 200, em um terreno de cerca de 6 mil metros quadrados. A estrutura facilitará a dinâmica de chegada e saída das doações, permitirá a realização de eventos para o público externo e proporcionará mais conforto aos trabalhadores e voluntários do programa. O local também receberá regularmente doação de pessoas físicas. Pelo subsolo, chegarão os caminhões para carga e descarga de alimentos em uma área externa coberta de 380m². Ela dará acesso a um hall de entrada para recepção e controle dos alimentos, setor de Administração e Logística, setor de recepção e triagem de alimentos, setor de embalagem e processamento, além de três câmaras frigoríficas, depósito de caixas, despensa seca, entre outros espaços de apoio. No pavimento térreo – nível da calçada, por onde chegam os pedestres e veículos – há guarita de segurança externa, salão multiuso para eventos e recepção de empresas com painel decorativo feito com caixas de plástico. Um auditório multiuso foi equipado com bancada para “Cozinha-Show” com capacidade para 120 pessoas.  O pavimento conta ainda com depósitos de expedição, saída e apoio; hall de acolhimento de empresas e voluntários; sala exclusiva para voluntários; e área de expedição coberta. No andar superior, está localizado todo o apoio administrativo do programa, com salas para gerência, coordenação, administrativo, além de toda a infraestrutura para os funcionários, como refeitório e vestiários.  

Guia online para pagamento do IPTU 2024 já está disponível aos contribuintes

As guias para pagamento do IPTU 2024 estão disponíveis na internet a partir desta segunda-feira (22/1). A emissão pode ser feita no site Carioca Digital ou no aplicativo do Carioca Digital (iOS e Android). O prazo para quitar a cota única ou a primeira parcela do imposto é até 7 de fevereiro. Quem optar pela cota única terá desconto de 7%, mesmo percentual concedido em 2023. Para a comodidade dos cariocas, é possível baixar e imprimir, de uma só vez, todas as parcelas do imposto. O documento também pode ser solicitado nos Postos de Atendimento do IPTU. Para a emissão da guia, é necessário informar o número da inscrição do imóvel, identificado no boleto de anos anteriores. As guias físicas do IPTU começaram a chegar à casa dos cariocas no dia 15 deste mês, em formato de carta, com somente uma folha. O documento tem dois códigos de barras, um para pagamento da cota única e outro para quitação da primeira parcela. O município faz um alerta para que contribuintes fiquem atentos a golpes na internet. A Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento não envia comunicações ou boletos de pagamento aos contribuintes via Whatsapp ou SMS. O canal de atendimento da Prefeitura para esclarecimento de dúvidas é a Central 1746, e o endereço para emissão da guia e das cotas do IPTU é o Carioca Digital: carioca.rio. Calendário IPTU 2024 Cota única: Vencimento em 7/2/2024 1ª cota: Vencimento em 7/2/2024 2ª cota: Vencimento em 7/3/2024 3ª cota: Vencimento em 5/4/2024 4ª cota: Vencimento em 8/5/2024 5ª cota: Vencimento em 7/6/2024 6ª cota: Vencimento em 5/7/2024 7ª cota: Vencimento em 7/8/2024 8ª cota: Vencimento em 6/9/2024 9ª cota: Vencimento em 7/10/2024 10ª cota: Vencimento em 7/11/2024 Fonte: Prefeitura do Rio

ARTIGO – Os condomínios e os carros eletrificados: desafios e soluções na busca da segurança e harmonia de direitos

O carro eletrificado, que é a terminologia utilizada para identificar os  veículos 100% elétricos e os híbridos (elétricos e combustão), é uma realidade na nossa sociedade, e a necessidade de instalação de pontos de recarga nos edifícios constitui um desafio no universo condominial. Num breve histórico, ainda no “modelo analógico”, por assim dizer, em que os carros elétricos nos remetiam a filmes futuristas, a ocupação das vagas nas garagens dos edifícios era e permanece sendo disciplinada na convenção e/ou regulamento interno, e se divide basicamente em a) vaga autônoma, com fração ideal própria no cartório imobiliário, podendo ou não ser demarcada; b) direito de uso, por tratar-se de área comum do condomínio, podendo ou não ser demarcada; c) direito de uso, com alteração da ocupação através de sorteio definido periodicamente em assembleia. Embora de fácil compreensão, o tema sempre foi e ainda é motivo de discussões acaloradas, especialmente quanto ao tamanho e a localização da vaga destinada ao condômino. Na grande maioria dos casos, isso ocorre pelo fato de que a dimensão e a altura dos veículos vieram sofrendo alterações significativas, para maior, ao longo dos anos, o que acabou por criar situações em que a vaga destinada ao condômino não comporta o veículo, ou a sua ocupação acaba por extrapolar o espaço e  impedir a circulação dos demais veículos na garagem. Enfim, esses eram os problemas da “era analógica”, cujo embate na esfera condominial estava limitado a questão espacial da vaga – dimensão e altura – propriamente dita. Agora, com a introdução dos carros eletrificados, um novo ingrediente veio a se somar às questões que envolvem a ocupação das vagas de garagem nos condomínios, mais especificamente a que trata da instalação de pontos de recarga para os carros elétricos/híbridos. Como a ocupação das vagas de garagem é definida pela convenção e/ou regulamento interno do condomínio, em que o condômino pode ou não ter uma vaga demarcada na garagem, e até mesmo pode tê-la modificada num lapso temporal em virtude de sorteio em assembleia, cada caso haverá de ser tratado atendendo as especificidades do caso em cada condomínio, com especial atenção para a análise da segurança. Pode parecer óbvio, mas a questão da segurança deve envolver uma orientação técnica especializada no momento da instalação do ponto de recarga, com a individualização do consumo direcionada ao usuário do equipamento, como também se haverá necessidade de aumentar ou prover a garagem com algum tipo de extintor e/ou equipamento apropriado de combate a incêndio, considerando que o “abastecimento/recarga” do veículo elétrico será feito num espaço originalmente destinado exclusivamente a estacionamento, o que, ao menos em tese, pode alterar o risco no local. Aliás, embora ainda raro, a imprensa noticiou que cinco carros foram destruídos por um incêndio originado por uma falha numa bateria de um veículo elétrico no aeroporto de Sydney, na Austrália, no mês de setembro passado, tendo esse episódio desencadeado uma série de discussões visando a adoção de regras e medidas de proteção contra esse tipo de incêndio em diversos países. E, nesse sentido, é recomendável verificar, por excesso de cautela, se haverá alguma repercussão no seguro contratado pelo condomínio, uma vez que no momento da sua contratação o ponto de recarga para veículo elétrico/híbrido não existia na garagem, o que de certa forma pode ser tratado, ao menos em tese, como um agravante de risco pela seguradora. Por fim, superadas todas as discussões, que tendem a aumentar com o tempo devido a dinâmica e o crescimento acentuado do número de veículos eletrificados circulando nas cidades, é certo que o condomínio não estará obrigado a custear a instalação do ponto de recarga na garagem, nem tampouco suportar o custo de energia elétrica que irá energizar o local, por tratar-se de instalação que irá atender exclusivamente ao condômino. Em síntese, sem pretender esgotar o tema, estamos diante de mais um grande desafio trazido pelo avanço da tecnologia ao universo condominial, cuja solução deverá ser buscada pelos Condomínios com muito diálogo e equilíbrio, para que os direitos individuais e coletivos sejam preservados, sem abrir mão da indispensável segurança física e patrimonial de todos os condôminos e prepostos do prédio. Alexandre Corrêa Advogado e Vice-Presidente Jurídico e de Assuntos Legislativos do Secovi Rio VEJA AS MATÉRIAS PUBLICADAS SOBRE O ASSUNTO: VALOR ECONÔMICO – Judiciário nega pedidos para instalação de tomadas para carros elétricos em condomínios JORNAL EXTRA – Carros elétricos estão mais populares    

Secovi Rio é destaque no Jornal Nacional em matéria sobre o mercado de locação

O Secovi Rio foi destaque em uma reportagem exibida na última terça-feira (19) pelo Jornal Nacional. Na matéria foi abordado o aumento na procura de imóveis para locação e a alta nos valores do mercado. O vice-presidente do Secovi Rio, Leonardo Schneider, comentou sobre o atual cenário do segmento de locação no Rio de Janeiro. O Secovi Rio, através do Cepai (Centro de Pesquisas e Análise da Informação) oferece dados estratégicos e inéditos do mercado imobiliários. Para ter acesso aos levantamentos, entre em contato através do e-mail cepai@secovirio.com.br

‘Correção de juros pelo IPCA pode ampliar crédito imobiliário’

A Caixa fez uma leitura correta da situação do País e cria condições para melhora da economia ao anunciar a redução nos juros do financiamento imobiliário. Essa é a visão do presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antônio França, que está animado com as perspectivas para o setor – apesar de a construção civil ter recuado 2% no PIB do primeiro trimestre, as vendas de imóveis em São Paulo cresceram 17% de janeiro a março ante o mesmo período de 2018, segundo o Secovi-SP. Ele acredita que os bancos vão acompanhar o movimento de queda de juros e que a proposta de indexar o financiamento imobiliário ao IPCA, índice que mede a inflação, pode trazer vantagens para o mercado. “O futuro é, sem dúvida, de taxas indexadas ao IPCA”, diz.   O setor imobiliário vive um aquecimento? O que se pode esperar depois das mudanças anunciadas pela Caixa? A venda de imóveis aumenta quando há três pilares alinhados: baixo nível de desemprego; bom marco regulatório, que significa legislação segura; e taxa de juros abaixo de dois dígitos. Com a redução dos juros, a Caixa incentiva maior número de pessoas a financiar. Uma vez que se tem demanda, é preciso haver oferta e começa a girar a roda da incorporação: geração de empregos nos canteiros de obras e no fornecimento de material. É bom para pessoas físicas e para a economia brasileira, pois o mercado de construção civil é o que mais emprega.   Por que outros bancos conseguem ter taxas menores que o banco público líder no mercado? A taxa do crédito imobiliário é dada cliente a cliente. Se ele tem altíssimo relacionamento com o banco, montantes grandes em aplicação e vários imóveis declarados, consegue ter uma taxa de juros muito baixa em outros bancos. Mas são pontos fora da curva, em média, a pessoa que está comprando um imóvel, não tem essa capacidade financeira e não tem acesso a essa menor taxa divulgada.   Em alguns casos compensa manter um financiamento em vez de quitar o valor do imóvel? O brasileiro precisa aprender a usar o financiamento imobiliário. Às vezes ele quita o financiamento da casa rapidamente e logo financia um carro. É uma coisa absurda. É melhor reduzir o empréstimo imobiliário, deixando recursos para comprar o carro à vista, do que encerrar um financiamento a longo prazo com juros mais vantajosa. Quitar a dívida imobiliária é uma decisão emocional, mas não racional.   O que a indexação ao IPCA pode trazer para o setor? Os salários são reajustados pelo IPCA, então, tecnicamente, é o índice correto para indexar financiamentos de longo prazo. O financiamento de mercado médio vem da caderneta de poupança, que tem volume limitado. Não podemos deixar que o mercado imobiliário dependa do dinheiro da poupança ou ele nunca vai crescer como pode. Com essa indexação, o banco consegue securitizar sua carteira com emissão de títulos, já que é um indexador conhecido pelos gestores do mercado financeiro, e cria espaço para mais operações de crédito imobiliário. Por isso, o futuro do mercado é, sem dúvida, de taxas indexadas ao IPCA.   O que se pode esperar do setor futuramente? O volume de estoque está baixando. Como o ciclo de construção é longo (do lançamento até a conclusão da obra são cerca de 36 meses), se houver grande demanda, o preço dos imóveis pode subir. O que a gente pode esperar, com a economia do País mais estável no futuro, é a correção de preço em relação ao que se cobra no metro quadrado em outras cidades do mundo.   FONTE: O Estado de S. Paulo