Uma entidade que chega aos 80 anos, é uma entidade que está tendendo a completar um século de atuação e, consequentemente, em vias de se eternizar.
Graças ao nosso esforço constante e a nossa credibilidade conquistada com muita dedicação, nos tornamos tão longevos como referência no setor.
Somos sinônimo de ações bem-sucedidas, reconhecimento e busca constante por atualização. Além disso, estamos sempre atentos às inovações e acontecimentos que afetam o mercado imobiliário.
Com a Reforma Trabalhista de 2017, o pagamento da contribuição sindical pelos condomínios e empresas deixou de ser compulsório.
Desde então os números de contribuintes estão em constante queda. Essa tendência continua se acentuando na medida que entramos em um cenário de recessão econômica devido à pandemia.
Em busca de nossa autodeterminação e de prosperidade como entidade, precisamos nos atualizar para trazer esse público de volta.
Com o cenário pandêmico mundial tivemos que nos adaptar aos acontecimentos e nos tornamos mais digitais e atuantes nas redes sociais. O projeto gráfico da nossa revista também passou por transformações. Tivemos que aumentar a fonte do texto para que a leitura e usabilidade a partir de uma tela ficasse confortável.
Os atendimentos jurídicos presenciais foram suspensos, tornando-se um processo remoto e digital. A UniSecovi Rio se modernizou e passou a oferecer cursos EAD. O site do CEPAI ganhou novos recursos e uma repaginação que servirá de alicerce para a atualização completa do site Secovi Rio.
Mesmo com todo o esforço do Secovi Rio em se manter atuante, presente e atualizado, esse público parece realmente estar em um processo de desconexão com a entidade. Fato que deve nos fazer levantar hipóteses sobre esse público (síndicos, condomínios e empresas)…
Existe algum sentido em esperar resultados diferentes praticando as mesmas ações?
Conheça seu público e lembre-se:
Você não é seu público.
Paremos com achismos, testemos nossas hipóteses.
Para encontrar novas ideias, encontre problemas. Para encontrar problemas, fale com as pessoas.
No design você está resolvendo as necessidades do usuário e as metas de negócios. Na pesquisa, você está resolvendo a falta de informação.
Em vista da queda das contribuições podemos levantar um cenário hipotético onde o síndico não se sente impactado pelas constantes atualizações e serviços que o Secovi Rio oferece. Diversos fatores podem contribuir para isso:
E para solucionar o problema, a queda de condomínios contribuintes, precisamos fazer uma imersão no problema antes de propor soluções.
Começamos por um processo de pesquisa para levantar dados que serão fundamentais para a formatação e índice de assertividade do nosso produto final.
E toda essa movimentação se traduz na forma e conteúdo de uma disciplina não tão nova assim, chamada UX Design.
Quando utilizamos um caixa eletrônico, um terminal de autoatendimento em um aeroporto, um app de relacionamentos, um serviço de transporte como o Uber ou a Bike do Itaú, a Netflix, um app de banco e TUDO dá certo, a experiência é boa, suave, fluida e gratificante é sinal de que houve um longo e cuidadoso processo de UX Design por trás desse resultado final.
Para que o Secovi Rio seja o centro da Colmeia, devemos nos transformar por completo em uma nova entidade.
Ao final do processo de UX Design o nosso público deve nos perceber como sendo:
UX significa User EXperience, traduzindo, Experiência do Usuário.
Foi Don Norman que popularizou esse termo, enquanto trabalhava na Apple nos anos 90. Há pouco tempo divulgou um vídeo muito interessante com menos de 2 minutos resumindo UX e é um bom start para começarmos com o envolvimento neste processo:
Partindo disso, UX é o que um usuário sente ao utilizar um produto, sistema ou serviço equilibrando aspectos práticos, experienciais, significativos e valiosos de interação.
Relembrando o que Norman acaba de explicar no vídeo, a Experiência do Usuário não é exclusiva de produtos digitais, ela está presente em qualquer coisa, desde um serviço até um site.
E essa experiência pode ser boa ou ruim. Para garantirmos que seja boa, precisamos passar pelo processo de UX.
O principal objetivo de melhorar a experiência do usuário é claro:
Você quer MONETIZAR e para isso quer que as pessoas gostem do seu produto ou serviço, pessoas que gostam do seu produto ou serviço consequentemente se tornam divulgadoras da sua marca e com isso mais e mais pessoas passam a usar gerando um ciclo virtuoso.
Hoje em dia todas as startups e a maioria das empresas em franco crescimento, apostam grande parte da sua verba em times que trabalham diretamente em melhorar a Experiência do Usuário em seus produtos ou serviços. Essas empresas sabem claramente o retorno de sucesso que um produto tem se a Experiência do Usuário é gratificante.
Podemos identificar em nosso contexto, a Experiência do Usuário sendo a maneira com que o síndico experimenta os nossos serviços, mídias, eventos e produtos?
O primeiro passo na jornada de Design UX é identificar o problema. Já demos esse passo e estamos cientes do processo de crescente desconexão dos síndicos com a entidade. O aprofundamento no problema será possível graças ao feedback que vamos obter através de pesquisas e entrevistas com o nosso time, diretoria e público (os síndicos).
Fazer a imersão no problema antes de propor soluções:
Após a definição de meta, o alinhamento de informações e o processo de valoração dos produtos chega o momento, crucial, das pesquisas internas e externas afim de levantar dados para tomada de decisão sobre a melhor solução para os problemas do público.
Pesquisas:
Após a compilação total de dados das pesquisas, compartilhamos o conteúdo com o time. Hora de apresentar as ideias, coletar opiniões e feedbacks. Realizar verificações para refinar a tomada de decisão.
Ao final dessa etapa teremos os seguintes entregáveis:
Agentes externos:
É onde iniciamos a definição dos pontos de foco, concepção das ideias, fluxos e navegação, a fim de definir o escopo do projeto. Devemos também identificar onde teremos maior impacto na experiência dos usuários, apontando os pontos críticos.
Nesse momento teremos subsídios para definir:
Aqui apresentamos e validamos a proposta de Design com o time e público, visando atender as necessidade do usuário e do negócio (atrair mais condomínios contribuintes).
Aqui iniciamos a avaliação da solução com usuários, clientes e equipe interna, visando garantir a eficiência, eficácia e usabilidade.
Do Secovi Rio para a REACT:
Da REACT para o Secovi Rio:
Agentes externos:
Aqui é feita a revisão da entrega da REACT (UI Review).
É o momento de botar o site novo no ar!
Esta é a fase de monitoramento, aqui precisamos observar os dados de acesso e performance para melhorar a solução.