Jornal Extra: Pesquisa mostra potencial da Zona Norte para novos investimentos

Tijuca, Cachambi, Todos os Santos e Vila Isabel foram os bairros da Zona Norte que registraram maior aumento no volume de negociações de imóveis nos quatro primeiros meses do ano. A conclusão faz parte de pesquisa do Secovi Rio, que oferece informações estratégicas para o mercado imobiliário ao apontar oportunidades, regiões de destaque e análise dos bairros.

Para o coordenador do Centro de Pesquisa e Análise da Informação (Cepai) do Secovi Rio, Mauricio Eiras, os dados do estudo fazem diferença especialmente em momentos instáveis, como o da pandemia, por auxiliar na correta tomada de decisões e na busca de novas oportunidades nos locais mais procurados da cidade.

—A permanência da Tijuca na lista de preferências para transações residenciais demonstra, mais uma vez, o potencial da região para novos investimentos. O bairro tem muitas ofertas, comércio amplo e facilidade de locomoção, além de estar perto do Centro e da Zona Sul — afirma.

As construtoras e incorporadoras estão atentas às demandas e expectativas dos clientes e lançam novas unidades em vários pontos da região, que é formada por 80 bairros. Os lançamentos atendem a todos os gostos e bolsos.

Nos próximos meses, a Cury Construtora lança um empreendimento em Ramos e, na sequência, antecipa a nova etapa do Rio Wonder, no Porto Maravilha, em função da elevada procura na primeira etapa.

— Ao todo, serão lançadas cerca de 800 unidades, com um e dois quartos e opção de vaga de garagem e suíte — informa Leonardo Mesquita da Cruz, vice-presidente comercial da construtora, acrescentando que os preços variam de R$ 180 mil a R$ 380 mil.

Quatro outros empreendimentos foram lançados pela Avanço Realizações Imobiliárias na Linha Now, tendência idealizada pela incorporadora. São apartamentos com vários itens tecnológicos, como fechaduras biométricas, bancada gourmet, cooktop, espaço para adega e ponto de TV, além de lazer e infraestrutura completa. Os imóveis têm de um a três quartos e área de 41 a 97 metros quadrados.

— Os valores variam de R$ 277 mil, preço de um quarto e sala no Irajá, a R$ 549 mil, um apartamento de três quartos na Vila da Penha. O financiamento dos imóveis exige renda mensal de R$ 5 mil a R$ 15 mil — informa Julio Borges, gerente comercial da Avanço, antecipando mais um lançamento na Zona Norte no terceiro trimestre: um residencial no Méier.

Além de ter lançado recentemente um empreendimento na Rua Marechal Rondon, no Riachuelo, a Vivaz Residencial tem novos lançamentos previstos para este ano em Olaria, Cachambi, Todos os Santos e São Francisco.

— Esses lançamentos reforçam nossa presença nos bairros da Zona Norte. São mais de 1,2 mil unidades, de um, dois e três quartos, com até 60 metros quadrados. São opções para as famílias saírem do aluguel para um imóvel próprio com conforto e segurança — ressalta o gerente geral, Alain Deveza.

Entrada facilitada

Para financiar a compra de um imóvel, os interessados podem utilizar recursos do FGTS. Se o empreendimento estiver enquadrado no programa Casa Verde e Amarela, acarta de crédito do financiamento da Caixa Econômica Federal deve ser apresentada no momento da compra.

Leonardo Mesquita, da Cury, lembra que cada imóvel tem uma condição, e o financiamento depende da análise de crédito do cliente. Mas destaca que famílias com renda de R$ 3,5 mil a R$ 15 mil têm juros e condições bem atrativas.

— O comprador pode dar uma entrada mais robusta, tornando a negociação mais amigável e de acordo com as condições de endividamento dele.

No caso da Vivaz, um imóvel de R$ 190 mil exige entrada mínima de R$ 800 e renda familiar a partir de R$ 2,8 mil. O valor da entrada pode ser parcelado em cerca de dois anos, segundo Alain Deveza.

Na Avanço, a entrada exigida é de apenas 10% do preço do imóvel, e a comprovação de renda varia conforme o valor do financiamento e do sinal. O restante é financiado pela Caixa. A incorporadora aceita carros como entrada.

— Os veículos são avaliados por uma empresa parceira credenciada, e pagamos até 90% do valor pela tabela Fipe — diz Julio Borges.

Fonte: Extra

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